Você que é médico e me acompanha aqui, tá sabendo que estou numa jornada de 40 dias de preparação para que 2023 seja o melhor ano até agora?
Pois bem, no dia de hoje damos sequência a nossa jornada com o tema “Ozempic pode ser utilizado em adolescentes?”
- Há respaldo científico para essa prática medicamentosa?
- Há efeitos colaterais ou não?
Para responder essas e outras perguntas eu gravei um vídeo no meu perfil do Instagram.
Veja abaixo o vídeo comentando se Ozempic pode ser utilizado em adolescentes ou não?
Se você quiser se manter atualizado com temas como esse e sair na frente na frente em 2023 você pode participar dos 40 dias com GA (Gabriel Almeida).
Você receberá todo dia:
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- Insights práticos com potencial de transformar completamente sua carreira.
- Resenha do artigo científico e link para download exclusivo aqui pelo blog.
Quer ficar por dentro de tudo?
E aqui está a nossa resenha para facilitar a sua pesquisa.
Resenha do artigo: Once-Weekly Subcutaneous Semaglutide 2.4 mg in Adolescents with Obesity
Entre crianças e adolescentes com obesidade, outras condições como dislipidemia, hipertensão, dislipidemia, doença hepática gordurosa não alcoólica e apneia obstrutiva do sono podem se desenvolver, além de comprometimento da saúde mental e qualidade de vida.1-3 Prevê-se que mais de 250 milhões de crianças e adolescentes terão obesidade até 2030.
A utilização de medicamentos no tratamento da obesidade já é um tratamento que vem sendo utilizado a muito tempo em adultos, como uma dose semanal de 2,4 mg de semaglutida subcutânea, um agonista do receptor peptídeo-1 semelhante ao glucagon, mas falta avaliação do medicamento em adolescentes.
Neste estudo duplo-cego, de grupos paralelos, randomizado e controlado por placebo, foram incluídos adolescentes (12 a <18 anos de idade) com obesidade (índice de massa corporal [IMC] no percentil 95 ou superior) ou com sobrepeso (um IMC no percentil 85 ou superior) e pelo menos uma condição coexistente relacionada ao peso. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em uma proporção de 2:1 para receber semaglutida subcutânea uma vez por semana (na dose de 2,4 mg) ou placebo por 68 semanas, mais intervenção no estilo de vida.
O ponto final primário foi a variação percentual no IMC da linha de base até a semana 68; o desfecho secundário confirmatório foi a perda de peso de pelo menos 5% na semana 68. Um total de 201 participantes foram randomizados e 180 (90%) completaram o tratamento. Todos, exceto um dos participantes, tinham obesidade. A alteração média no IMC desde o início até a semana 68 foi de -16,1% com semaglutida e 0,6% com placebo. Na semana 68, um total de 95 dos 131 participantes no grupo semaglutida teve perda de peso de 5% ou mais, em comparação com 11 dos 62 participantes (18%) no grupo placebo. As reduções no peso corporal e a melhora em relação aos fatores de risco cardiometabólicos (circunferência da cintura e níveis de hemoglobina glicada, lipídios e alanina aminotransferase) foram maiores com semaglutida do que com placebo. A incidência de eventos adversos gastrointestinais foi maior com semaglutida do que com placebo (62% vs. 42%).
Conclusão
A ciência tem avançado a cada dia nas pesquisas e nos dado respaldo para fazer terapias medicamentosas. Isso é ótimo para médicos que queiram se especializar e se tornar referência em emagrecimento e qualidade de vida.
Um perfeito exemplo disso é o uso do Ozempic em adolescentes que poderia causar dúvidas sobre a segurança, mas que agora temos um estudo fase 3 bem escrito.
É por isso que você precisa estar muito bem-informado sobre tudo que está acontecendo no mundo da ciência para adquirir conhecimento e transformação profissional.
Amanhã vamos falar sobre uma adipocitocina produzida pela gordura visceral que dificulta a ação do Ozempic... Fique bem atento.
Nós vemos amanhã
Grande abraço.
Equipe Prof. Gabriel Almeida.


